Olha só, você já parou pra pensar por que o Muzan de “Demon Slayer” não recupera os poderes dos demônios que são derrotados? Tem algo interessante rolando por aí na série que vale a pena a gente dar uma olhada.
Primeiro, bora entender como esses demônios são criados: o Muzan bota o sangue dele em alguém que dá match com essa vibe demoníaca dele, e pronto, temos um novo demônio na área. Essa ligação entre Muzan e seus demônios não é só física, é espiritual também. Ele consegue até bater um papo telepático com a galera ou mandar ver num game over pra eles.
Mas, então, por que quando um demônio é derrotado, o Muzan não fica com os poderes de volta? Parece que o segredo está na maneira como a turma é derrotada. O Tanjiro, aquele protagonista gente boa e espadachim de mão cheia, faz os demônios pensarem na vida, rolarem uns arrependimentos e até voltarem a ser humanos. Quando eles passam por essa purificação, parece que não sobra nada pro Muzan pegar de volta.
E sabe que “Demon Slayer” tem uma pegada forte de budismo? Pois é, e isso até ajuda a entender melhor essa história. No budismo, ir pro inferno não é sobre sofrer eternamente; é mais uma parada temporária para se ajustar e reencarnar do jeito certo. Então, se os demônios estão sendo purificados e voltando ao lado humano, talvez eles estejam queimando os poderes junto nessa jornada espiritual.
Isso faz do Tanjiro não só um espadachim top, mas um cara que tá lá oferecendo uma segunda chance pra esses demônios, e de quebra, enfraquecendo o Muzan. Fala sério, isso não é demais?
E pra quem quer se aprofundar mais, “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba”, o mangá criado por Koyoharu Gotouge, fechou suas histórias em 2020 com 23 volumes. Quem quiser conferir as primeiras temporadas do anime, só dar um pulo na Crunchyroll ou na Funimation.
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Modificado em 15/05/2024 08:29
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