Em “Naruto“, a épica série de mangá e anime criada por Masashi Kishimoto, uma das características mais distintas é a presença de poderes oculares únicos, como o Sharingan.
Esse olho de poderes sobrenaturais concede uma variedade de habilidades extraordinárias ao seu portador. Entretanto, Kishimoto teve que fazer uma difícil escolha narrativa em relação a uma dessas habilidades, justamente para preservar o equilíbrio da trama.
O Sharingan, que deu a Kakashi a alcunha de “o ninja que copiou mil jutsus”, tem entre suas habilidades a capacidade de praticamente clonar as técnicas de ninjutsu de outros.
Esta capacidade, apesar de não poder reproduzir Kekkei Genkai – habilidades especiais hereditárias – poderia potencialmente replicar quase todo o sistema de técnicas de ninjutsu, tornando-o extremamente poderoso.
A habilidade de cópia do Sharingan é tão potente que Kakashi, mesmo sendo um usuário não natural do Sharingan, conseguiu dominar e até mesmo melhorar várias técnicas simplesmente copiando-as dos seus oponentes.
Contudo, esta habilidade representava um risco considerável para a série. Kishimoto e sua equipe editorial reconheceram que a capacidade de cópia poderia criar um desequilíbrio no universo de Naruto, tornando-se, em última análise, “apelativa”. Portanto, a decisão foi tomada de diminuir esta habilidade dentro da série, criando um maior equilíbrio entre os personagens e a narrativa.
Por isso, se você percebeu que a habilidade de cópia do Sharingan desapareceu abruptamente em Naruto Shippuden, saiba que não foi um mero descuido – foi uma decisão deliberada para garantir que a série mantivesse sua complexidade e profundidade.
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