O sucesso de Naruto é tão tremendo que não demorou muito para que uma sequência fosse anunciada após o final da primeira e segunda fase. A nova aventura, também conhecida como Boruto: Naruto Next Generations, surpreendentemente elevou muito a hype e a ansiedade sobre o que o futuro da franquia reservava.
Entretanto, a adaptação do anime ainda não conseguiu trazer um show tão bom como a de seu material de origem, além do fato de também contar com inúmeros episódios filler – o maior pecado de Naruto. Quanto ao mangá, no entanto, felizmente não podemos dizer o mesmo.
O enredo e o ritmo de Boruto são igualmente pobres e por essa razão o anime recebe críticas desde o início. Parte do conteúdo realmente interessante costuma ir para o segundo plano, enquanto também há um aumento de poder exagerado. Além disso, existe também um desenvolvimento claro demais nos personagens principais.
Os episódios de preenchimento são criados para dar espaço para a produção do mangá e, geralmente, essa é uma etapa necessária para todos os anime shounen. Mas no caso de Boruto, a história é paralela. Sem os filler, o anime não teria praticamente nada para adaptar e rapidamente alcançaria todo o material do mangá.
Ou seja, ao invés de uma série animada com ação e momentos arrepiantes, você irá encontrar coisas como Boruto preparando um lanche para o Naruto.
Em primeiro lugar, o ritmo do mangá de Boruto está em uma escala completamente diferente do anime. Por exemplo, enquanto o anime começa com a educação do protagonista na academia, o mangá traz Boruto passando pelos Exames Chunnin, um dos arcos preferidos dos fãs de Naruto clássico.
Algumas pontos da história do anime, como a “viagem da aula”, são apenas meras falas no mangá ou só só aparecem com uma breve referência. Graças a esse tipo de coisa, o mangá consegue focar mais na ação e no seu próprio desenvolvimento.
Ao contrário do anime, o mangá nunca vai travar num filler ao chegar numa parte interessante porque o mangá é as partes interessantes.
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