A conclusão de Castlevania da Netflix fez muitas revelações, sendo uma delas que Drácula nunca foi o verdadeiro vilão da série. Na verdade, Drácula serve como um antagonista por duas das quatro temporadas, mas seus planos para a guerra criaram os verdadeiros vilões.
Na segunda temporada de Castlevania, conhecemos o exército de vampiros de Drácula, que era formado por Carmilla e outros vampiros de todo o mundo.
Muitos vampiros, principalmente a Carmilla, acreditavam que Drácula era incapaz de governar e por isso desejavam tomar seu posto.
A morte de Drácula então abriu margem para os planos de Carmilla, que envolviam escravizar a humanidade e usá-la como gado. Eventualmente, descobrimos que os traumas e desejo de poder infeccionou Carmilla e os seus planos eram devastadores.
Apesar de o plano de Drácula ser sem dúvida nefasto, a temporada final de Castlevania mostrou que Carmilla poderia facilmente superar isso. Drácula era um vilão alimentado por dor e tristeza, já Carmilla, pelo contrário, o desejo de poder a tornou pior que Drácula.
A grande vingança de Drácula nasceu da tristeza e da raiva de ter perdido Lisa Tepes, com quem teve um filho. Ele não tinha o mesmo desejo dos outros vampiros, que queriam escravizar a humanidade.
No final das contas, Drácula se redime, percebendo o monstro que ele havia se tornado e permitie que Alucard o empalasse no coração, o que deu oportunidade para os verdadeiros vilões.
Apesar de ele ter sido atormentador durante a primeira metade da série, a maldade de Drácula não poderia se comparar àquela que veio depois dele. O final mostra ele e Lisa escondidos juntos, provando que ele nunca foi o verdadeiro vilão da série, apenas um homem sofrendo que só conhecia a violência como resposta.
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