Naruto se tornou uma franquia bastante popular, mas o que poucos sabem é que Masashi Kishimoto precisou fazer muitas alterações nos ninjas para adaptar a série para o público mais jovem. Sim, o criador da série teve que combinar elementos shuonen com o conceito da vida real dos ninjas – e ele se saiu muito bem.
Mas a verdade é que os ninjas de Naruto e os da vida real diferem em muitos sentidos.
Todas as séries shounen possuem seu próprio sistema de combate, e no mundo de Naruto temos uma combinação da vida real e da imaginação de Masashi Kishimoto. Como o público alvo era jovem, existia a necessidade de caprichar e investir em elementos visuais que fossem memoráveis e marcantes.
Assim surgiu um novo tipo de ninjutsu, que foge muito da realidade. Enquanto o ninjutsu real podia ser entendido como habilidades em artes marciais que envolviam disfarce, espionagem ou conjuntos de técnicas, no mundo de Naruto eles são técnicas fantásticas que precisam de um grande esforço para serem dominadas.
Por outro lado, a série teria perdido o interesse dos fãs e seria esquecida. Afinal, ninguém gostaria de assistir o Naruto se disfarçando de fazendeiro ou apenas trocando Shurikens comuns contra Uchiha Madara.
Mais do que físico, a franquia Naruto também mexeu com o lado emocional dos ninjas. Geralmente, os ninjas são mais egocêntricos e costumam lidar sozinhos com seus dramas pessoais. Em Naruto podemos ver o oposto e isso passa grandes lições e serve de exemplo para muitas pessoas.
Naruto Uzumaki usou de sua dor para criar suas metas. Ele passou por cima do ódio e então se tornou um ninja respeitado e heróico, sendo também admirado por todos. Enquanto isso, os ninjas da vida real podiam ser mais como mercenários.
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