Death Note traz a história de Light Yagami após ter encontrado um caderno da morte capaz de matar qualquer um que tivesse seu nome escrito nele. Após descobrir o seu propósito, Light passou a se intitular de Kira e estava decidido a eliminar toda a criminalidade do mundo.
Para buscar o culpado por assassinatos em massa de forma misteriosa, coube a L, o maior detetive que existia, deter Kira. No entanto, L acabou sendo morto ao ter seu nome escrito, encerrando um ciclo e abrindo portas para a próxima temporada. Mas afinal, o L deveria ter morrido mesmo?
A morte de L deu fim ao primeiro arco da história de Death Note e a longa batalha de inteligência entre ele e Kira. É apenas graças a ela que Light sofreu seu maior desenvolvimento como anti-herói e se tornou no monstro que jurava destruir. Em suma, a jornada sombria de Light ainda não tinha terminado quando L morreu.
Lentamente Light se tornou um criminoso perigoso. Primeiro ele matou Raye Penber do FBI, e não demorou muito para matar empresários que estavam em seu caminho. É durante a segunda fase do anime onde Light se torna mais obscuro. Ele manipulou e usou Kiyomi Takada como uma ferramenta contra Near. Nesse ponto da história, Light sequer se importou com o sequestro da sua irmã. Pior ainda é sua reação à morte de seu pai, onde Kira só se importou com o fato de Soichiro ter visto o nome de seu rival.
Caso a história tivesse sido diferente, a verdadeira queda de Light teria sido perdida e nunca explorada. Por conta disso não teríamos o impacto que a série teve no final, onde Kira morre no armazém. Ele foi temporariamente o rei do mundo mas a união de Near e Mello acabou destruindo seu excesso de confiança e a sua vitória se tornou uma farsa.
Ryuk avisou Light que um dia escreveria seu nome no caderno, e isso, de certa forma, sempre sugeriu que Kira poderia vencer L no final mesmo que fosse por curto prazo. Em outras palavras, o maior inimigo de Kira nunca foi L, mas sim o próprio destino. E a morte do personagem foi crucial para determinar isso.
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