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Dragon Ball GT: 5 coisas malucas que só os verdadeiros fãs sabem

A franquia de Dragon Ball é um sucesso mundialmente reconhecido e venerado, menos o Dragon Ball GT. Digamos que ele é a ovelha negra da família, já que ficou bem inferior aos seus “irmãos”. Em suma, Goku virou uma criança, personagens queridos ficaram de lado, coisas estranhas e sem motivos aconteceram, e o pior de tudo, os vilões ficaram menos desenvolvidos. Em outras palavras, um desastre.

Contudo, enquanto o GT estava causando o terror no Japão, o Z chegava ao seu fim no ocidente, e sussuros da nova obra espalhou-se pela costa ocidental rapidamente. Apesar do GT ser bastante criticado, ele não tem uma premissa tão ruim assim, tanto que alguns de seus elementos foram inspiração para as franquias posteriores de Dragon Ball.

Hoje separamos 5 curiosidades de Dragon Ball GT que nem mesmo os fãs mais experts sabiam. Confira!

5 – Goku foi transformado em criança para equilibrar os níveis:

Dragon Ball GT: 5 coisas malucas que só os verdadeiros fãs sabem

Quando derrotou o Kid Buu, ficaria difícil que alguém no universo fosse capaz de derrotar Goku, por isso no GT ele foi transformado em criança, para limitar seu potencial. Embora praticamente nenhum fã tenha gostado dessa mudança não-canônica, isso teve que ser feito para não deixar Goku muito poderoso a ponto de ser como Saitama e derrotar com um único golpe.

4 – Não havia mulheres Super Saiyajin porque Toriyama não sabia desenhá-las:

Uma questão no GT que ficou muito criticada foi por que Pan, filha de Gohan, nunca transformou-se em uma Super Saiyajin. À primeira vista, pode parecer que Akira não goste que mulheres ofusquem o brilho masculino, mas a resposta para isso é bem mais fácil do que imaginávamos.

É um motivo um pouco tolo, mas Toriyama, criador da franquia Dragon Ball, não sabia desenhar uma garota Super Saiyajin. Contudo, em Dragon Ball Super, no Torneio do Poder, Kale e Caulifla quebraram essa barreira que impedia a exploração do potencial feminino.

3 – Funimation cortou o primeiro arco:

O GT decepcionou muito os fãs com o primeiro arco intitulado Saga das Esferas do Dragão Negras. Goku, Trunks e Pan cruzando o universo para buscar as esferas não foi nada agradável, tanto que Funimation optou em remover os 16 episódios iniciais. Contudo, para que ninguém ficasse perdido, eles criaram um episódio que resumiu os acontecimentos do arco removido. Eles removeram justamente as partes “chatas” e foram logo ao clímax, para que os fãs não desistissem de cara do anime.

4 – O significado:

Dragon Ball GT não tem apenas um significado, mas sim vários. Enquanto o Z representa “zenkai”, que significa “última vez”, que teoricamente deveria encerrar a franquia, o GT significa “Grand Tour”. A aventura inicial de Goku, Trunks e Pan pelo universo refletiu um outro significado, desta vez o “Grand Tour Spaceship”.

Além disso, como se já não fosse o bastante, outro significado acabou vindo à tona, dessa vez “Goku Time”, uma referência que, de certa forma, fez Goku ser o foco de tudo.

5 – Conquistou mais o EUA do que o Japão:

É fato que o público otaku está mais concentrado no Japão. O país é o principal criador de mangás e animações, por isso tudo fica mais acessível a quem mora lá, como: filmes, artes, brinquedos, etc. No entanto, o GT não agradou tanto o público japonês assim. Enquanto sua popularidade estava caindo no Japão, ela estava aumentando e muito no ocidente, principalmente nos EUA.

Graças a internet, mesmo antes de seu lançamento, o GT já era o principal assunto na roda de conversa dos otakus norte-americanos. Após Dragon Ball Z terminar, o GT tampou aquele buraco como o “show perdido”, mesmo não sendo canônico com a linha que viria a seguir.

Matheus Gimenez

Escritor e editor do nerdhits.com.br desde 2019. Apenas um entusiasta do universo dos animes. Não curto muito mangás, mas quando pego para ler, termino em pouquíssimo tempo. Instagram @matheusgmnz