O capítulo final do mangá de Shingeki no Kyojin tem um mistério que deixou os fãs intrigados: aquele pássaro. Mas o que ele representa? É o Eren? Vamos falar sobre isso agora e se você estiver evitando spoilers, não continue!
Após três anos do Rumbling em Shingeki no Kyojin, o capítulo final mostrou que Mikasa havia enterrado o que sobrou de Eren ao lado da árvore em que eles costumavam dormir. Curiosamente, é o mesmo lugar em que o primeiro capítulo teve início:
Nesta cena, um pássaro surge de repente e põe o cachecol em Mikasa, da mesma forma que Eren fazia. Mikasa agradece a ave, tratando ela como o Eren: “…Obrigado Eren, por colocar o cachecol em mim”.
Essa interação realmente lembrou os dois e já bastou para que muitos acreditassem que a ave poderia se tratar do próprio Eren. No entanto, a explicação de que Eren virou uma pássaro quase não faz sentido.
Para muitos, Ymir Fritz teria usado os seus poderes para isso como uma forma de agradecimento por ele ter salvo o mundo, mas Ymir nunca demonstrou a capacidade para isso embora o mundo de Shingeki no Kyojin seja pura ficção.
Deixando um pouco de lado a ideia de que o pássaro era o próprio Eren graças a Ymir, o mais provável e seguro de se acreditar é que o pássaro incorpora Eren mas não seja ele realmente. Eren buscou a paz acima de qualquer coisa e um pássaro pode ser uma metáfora para a liberdade.
Além disso, a logo da Tropa da Exploração são asas que representam o desejo dos soldados de voarem e serem livres. Mais do que isso, os pássaros são elementos recorrentes em Shingeki no Kyojin e eles estão presentes de várias formas.
O conceito dos equipamentos ODM, por exemplo, os dirigíveis, o Titã Voador de Falco, tudo isso, de certa forma, faz referência à liberdade. Se voltarmos alguns capítulos, podemos ver Eren acima das nuvens, voando enquanto define aquilo como “liberdade”:
Ou seja, o pássaro incorpora o Eren, embora não seja ele, e representa aquilo que o personagem tanto buscou: a liberdade. É um fechamento interessante para o mangá que remete para algo que sempre esteve presente apesar de nem todos terem notado.
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