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A vitória de Sukuna sobre Gojo em Jujutsu Kaisen explicada

A batalha entre Satoru Gojo e Ryomen Sukuna em “Jujutsu Kaisen” nos presenteou com um dos confrontos mais eletrizantes e imprevisíveis da história recente dos mangás. A luta, carregada de antecipação e expectativas, subverteu as previsões dos fãs de maneira espetacular.

Era natural esperar que Gojo, com sua habilidade especial “Six Eyes” e a técnica “Limitless”, emergisse como o vencedor indiscutível. Afinal, Gojo não é apenas um mestre tático, mas também alguém que manipula o espaço para tornar-se praticamente intocável.

Sukuna, contudo, não é aclamado como o Rei das Maldições sem motivo. Seu domínio e habilidades, especialmente a técnica de expansão de domínio “Malevolent Shrine“, permitiram-lhe desafiar e perfurar as defesas de Limitless de Gojo. Mas o verdadeiro divisor de águas foi a aquisição de Sukuna da técnica “Dez Sombras” de Megumi Fushiguro, convocando Mahoraga – um espírito amaldiçoado de imenso poder.

O papel de Mahoraga nessa batalha foi crucial. Sua habilidade de adaptação não apenas desarmou a estratégia de Gojo, mas também abriu caminho para Sukuna utilizar suas técnicas amaldiçoadas de maneira mais eficaz. A inteligência de Sukuna em utilizar Mahoraga como uma espécie de “cavalo de Troia” para desestabilizar a abordagem de Gojo foi um exemplo brilhante de estratégia e improvisação.

A capacidade de Mahoraga de se adaptar não apenas aos ataques, mas também ao ambiente em si, foi uma reviravolta que Gojo não antecipou. Sukuna, percebendo isso, ajustou suas táticas para atacar o próprio espaço em que Gojo operava, uma manobra tão sutil quanto devastadora. Sukuna demonstrou uma compreensão profunda do campo de batalha, aproveitando a menor brecha nas defesas de Gojo.

A revelação da técnica “os golpes que cortam o mundo” de Sukuna foi um momento de virada. Essa técnica, que atingiu o próprio espaço e existência, tornou a habilidade Limitless de Gojo inútil, um erro de cálculo crítico por parte de Gojo, que Sukuna habilmente explorou. A descrição dessa técnica no capítulo #246 como algo que desmantela e expande o ataque usual de Sukuna, foi um momento de genuína admiração pela astúcia e poder do Rei das Maldições.

O que torna essa batalha ainda mais intrigante é o fato de Sukuna não ter mostrado todas as suas cartas. Ele possui outras técnicas amaldiçoadas, como a manipulação de chamas, que permaneceram inexploradas na luta contra Gojo. Isso sugere que, embora a luta tenha parecido equilibrada, Sukuna ainda tinha recursos não revelados, talvez suficientes para inclinar ainda mais a balança a seu favor.

Essa batalha, com seu final surpreendente e estratégias engenhosas, não apenas ressalta a profundidade e a complexidade dos personagens de “Jujutsu Kaisen”, mas também reafirma Sukuna como um adversário formidável, um vilão digno de sua reputação. O confronto deixou os fãs com um mix de admiração e antecipação pelo que virá a seguir, solidificando-se como uma das melhores e mais memoráveis batalhas na história do mangá.

A primeira e segunda temporada está disponível na Crunchyroll.

Redação Nerd Hits

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