Recentemente, Vegeta alegou que ele e Goku já exploraram o máximo de suas capacidades físicas, necessitando, portanto, direcionar seus esforços para o aperfeiçoamento de suas técnicas. Esta declaração é intrigante por diversas razões.
No universo de Dragon Ball Super, Vegeta e Goku, nas formas Ultra Ego e Ultra Instinto, respectivamente, parecem ter alcançado seu ponto máximo físico. De acordo com Vegeta, ambos os guerreiros estariam em par de igualdade com os oponentes enfrentados nos últimos tempos.
Ele acredita que o diferencial não estaria na força bruta, mas sim na aplicação desta. Se pudesse fazer uso de seu poder de maneira mais eficiente, sua probabilidade de vitória seria ampliada. Esta hipótese, contudo, é curiosa ao se tratar do universo Dragon Ball, onde o poder é geralmente o fator decisivo nas batalhas.
A noção de limitação física que Vegeta introduz é particularmente questionável. Na grande maioria dos arcos de Dragon Ball, os personagens principais se tornam progressivamente mais poderosos para enfrentar adversários cada vez mais fortes.
O entendimento geral é de que cada lutador possui um potencial ilimitado, podendo fortalecer-se indefinidamente através do treinamento. Embora não seja impossível acreditar que Goku e Vegeta tenham limitações, essa teoria precisa ser embasada em evidências concretas.
Goku e Vegeta já superaram seus limites inúmeras vezes, como no confronto Super Saiyajin 3 Goku contra Majin Vegeta. Toda vez que um novo adversário se mostra muito forte, eles treinam ou utilizam algum aumento de poder para equilibrar o jogo. No entanto, em raras ocasiões, estes lutadores parecem acreditar que alcançaram seu potencial máximo.
Por exemplo, ao chegar ao planeta Namek, após treinar sob uma gravidade 100 vezes maior que a da Terra, Goku se considerou no auge de sua forma. Ainda assim, após receber um aumento de poder Zenkai de Vegeta, Goku admitiu que seus limites eram desconhecidos para ele mesmo.
Outro momento crítico em que Goku admitiu estar no limite foi durante a saga de Cell. Após passar quase um ano na Sala do Tempo com Gohan, Goku acreditava que seus treinamentos tinham chegado ao fim, qualquer esforço adicional seria inútil. Apesar de sua avaliação sobre a intensidade do poder deles ter sido imprecisa, Goku pode ter acertado em relação aos limites do treinamento físico.
A partir deste ponto na história, a maioria das vitórias dos Guerreiros Z foi conquistada através de novas técnicas e transformações. Eles continuaram a se fortalecer com treinamento, mas isso já não era o fator determinante em seus confrontos.
Vegeta argumenta que os adversários que enfrentaram, como Jiren, Broly, Moro, Gas e Freeza, todos representam exemplos de lutas em que o manejo da energia foi a chave para a vitória. No entanto, esses oponentes são exemplos ruins para este caso, pois todos eles demonstraram um uso de poder bruto.
A questão principal com o raciocínio de Vegeta é como o poder é retratado em Dragon Ball. A vantagem em uma luta é geralmente retratada como um abismo de poder. Mesmo uma técnica como Ultra Instinct, que deveria otimizar os movimentos de alguém, é retratada como um intensificador de força geral.
Se as lutas fossem realmente questões de técnica, elas seriam decididas de maneira diferente. Cada golpe sofrido teria um custo, tornando-se arriscado absorver danos no longo prazo. Técnicas poderosas seriam movimentos de alto risco e alta recompensa que deixariam o usuário vulnerável. É preciso, portanto, questionar o argumento de Vegeta.
As palavras de Vegeta podem não ter tanto impacto imediato. Eles ainda estão longe de serem tão poderosos quanto Beerus e outras divindades. Contudo, pode chegar um momento em que a técnica se torne mais importante que o poder bruto. Nesse ponto, o argumento de Vegeta sobre a utilização de energia poderia se tornar relevante.
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Modificado em 16/07/2023 09:32
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