Nico Robin é o único sobrevivente de um trágico evento em Ohara em One Piece. Ela possui uma habilidade rara para decifrar os enigmáticos Poneglyphs. Sua vida tem sido cheia de desafios até se juntar aos corajosos Chapéus de Palha. Por causa de seu conhecimento sobre as pesquisas em Ohara, o Governo Mundial a persegue.
Durante sua infância e juventude, ela viveu fugindo e enfrentando traições de pessoas em quem confiava. No início de One Piece, encontrou alguma estabilidade ao se unir à Baroque Works, onde serviu como segunda no comando do poderoso Sir Crocodile, usando o nome Miss All Sunday.
Robin iniciou uma jornada em busca de recuperar o sentimento de pertencer a uma família, que havia perdido quando Ohara foi destruída e sua mãe, Nico Olivia, faleceu durante esse evento trágico.
Desde a infância, ela carregou o peso de ter uma recompensa alta por sua captura, o que tornou sua vida extremamente difícil. Além disso, precisou se proteger sozinha em um mundo cruel e impiedoso, contando apenas com o poder da Hana Hana no Mi para se destacar em batalhas.
Após a derrota de Crocodile e o desmantelamento da Baroque Works ao final da Saga de Arabasta, Robin uniu-se aos Chapéus de Palha como o sexto membro, finalmente encontrando o conforto de ter uma família novamente. No entanto, essa felicidade foi breve, pois seu passado voltou para atormentá-la em Water 7, em um dos arcos mais emocionantes da série.
Apesar de ter pensado em deixar o grupo quando foi capturada pelo CP9, Robin recebeu um acolhimento caloroso da tripulação e se tornou essencial na missão de decifrar os Poneglyphs e encontrar o tesouro lendário, que é o objetivo principal em One Piece.
Reconhecida por sua intelectualidade aos oito anos, Nico Robin passou grande parte de sua infância imersa nos tesouros da Biblioteca de Ohara, sob o olhar atento do diretor, o Professor Clover. Ele foi o responsável por alimentar seu fascínio pela arqueologia. Contudo, suas habilidades especiais, dadas pelo Akuma no Mi, a distanciaram das demais crianças na ilha, gerando um sentimento de ostracismo.
Sua curiosidade sobre os Poneglyphs e a ânsia de desvendar os mistérios do chamado Século do Vazio levaram a advertências do Professor Clover. Ele temia que a jornada de Robin se assemelhasse muito à de sua mãe, Nico Olvia, e tentava protegê-la das consequências que tal caminho poderia acarretar.
Diante desse cenário, Robin encontrou um ombro amigo em Jaguar D. Saul, vice-almirante e companheiro de sua mãe. Ele havia aportado na ilha e tornou-se um consolo para a jovem estudiosa.
Em Elbaf, Saul alertou Robin sobre a ameaça imediata dos poderosos navios de guerra da Marinha, convocados para executar um Buster Call com o objetivo de aniquilar a ilha. Ele aconselhou Robin a abandonar Ohara imediatamente. Nesse contexto, Robin e sua mãe cruzaram caminhos, porém, incapazes de se reconhecer, perderam a oportunidade de um reencontro até que fosse irreversivelmente tarde.
A execução de Clover pelos soldados da marinha, seguida pela apreensão de Olvia e o ataque à ilha, iniciou a horrenda série de eventos posteriormente conhecida como a Tragédia de Ohara. Robin finalmente se reuniu com a mãe, contudo, a alegria foi efêmera, já que Olvia solicitou a Saul que garantisse a fuga de Robin diante da iminente tomada da ilha pelos navios de guerra.
Saul guiou Robin até a embarcação que havia preparado para a fuga. Nesse momento, foram interceptados por Kuzan, o futuro almirante Aokiji, que congelou Saul, mas concedeu a Robin a chance de escapar. Em meio ao desespero e às lágrimas, Robin se viu forçada a deixar Ohara, seu único lar até então. A dolorosa perda da sua única família foi um evento profundamente traumático para Robin, que marcou drasticamente o rumo de sua vida nos anos seguintes.
Após a revelação de que Robin possuía a habilidade de decodificar os Poneglyphs, o Governo Mundial, sem demora, estabeleceu uma recompensa de 79 milhões de berries sobre sua cabeça. Robin, conhecida equivocadamente como “Demônio de Ohara”, foi acusada de naufragar seis embarcações militares. Em sua busca incessante por segurança, foi obrigada a se esconder repetidamente, mas a traição estava frequentemente à espreita.
Ao longo de duas décadas vivendo na clandestinidade para evitar as garras do Governo Mundial, Robin foi traída por quase todos que considerava confiáveis, alimentando um sentimento de aversão pelo governo que despedaçou sua vida. Nutrindo o desejo de ter uma família e um lar seguro, onde pudesse se sentir protegida, ela se tornou cada vez mais desconfiada.
Ao perceber as intenções daqueles dispostos a abandoná-la para atingir seus próprios interesses, Robin desenvolveu um instinto de autoconservação, evitando ser manipulada para o benefício alheio antes que eles pudessem tirar vantagem de sua situação.
Robin, originária do West Blue, se aventurou na Grand Line e encontrou-se com Sir Crocodile. Este último era um dos Sete Senhores da Guerra do Mar e viu em Robin uma oportunidade devido à sua capacidade de decifrar os Poneglyphs. Para atingir seus interesses pessoais, Crocodile incluiu Robin na Baroque Works, uma entidade que ele criou com o objetivo de perturbar e conquistar o Reino de Arabasta.
Nesta organização, Robin conseguiu escapar da atenção dos fuzileiros navais e serviu a Crocodile por quatro anos. Durante esse período, ela escalou os ranks e tornou-se um dos mais altos oficiais da Baroque Works.
Inicialmente apresentada como uma figura antagonista, Nico Robin uniu-se à tripulação dos Chapéus de Palha após a vitória de Luffy sobre Crocodile. Ela viajou com eles em suas aventuras para Jaya e Skypiea, antes de chegar a Water 7, onde antigos fantasmas de seu passado voltaram a perturbá-la. Agentes da CP9, sob o comando de Spandam, filho do responsável pelo Ohara Buster Call, Spandine, a capturaram. Ela foi então levada a Enies Lobby para um interrogatório a respeito do paradeiro da Arma Antiga Pluton.
Ao tomar conhecimento do perigo enfrentado por Robin, Luffy e os Chapéus de Palha decidiram enfrentar o Governo Mundial na fortaleza de Enies Lobby. A consequente batalha épica contra os agentes da CP9, liderados por Rob Lucci, culminou com a vitória de Luffy e sua tripulação. Eles conseguiram resgatar Robin, reforçando a promessa de que ela sempre teria um lugar entre os Chapéus de Palha.
A realização de Robin de que tinha encontrado a família que tanto buscava veio através de um certo ato. Decidida a apoiar Luffy em sua missão de ascensão ao trono dos Piratas, ela também buscou desvendar o mistério por trás da verdadeira história do mundo, investindo-se pessoalmente nesse sonho.
A cada novo arco da história, Nico Robin solidificou seu lugar como a arqueóloga do grupo, enfrentando e superando seu passado traumático com a queda de Ohara. Gradualmente, o tempo ajudou a curar suas cicatrizes emocionais. Deixando para trás sua anterior postura estoica, antes do salto temporal, ela adotou uma atitude mais alegre e afetuosa, sem nunca comprometer sua lealdade inabalável a Luffy e seus colegas de equipe.
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